1.  Vestimentas

Quanto as vestimentas é só seguir uma regra básica, a do bom senso. O terreiro é um local sagrado, tal como outra instituição religiosa. Para ele se reserva o máximo de respeito. Sendo assim, roupas curtas, muito justas, transparentes e decotadas não condizem com o ambiente. Recomenda-se de forma geral, roupas confortáveis, brancas ou claras.
É necessário a retirada dos sapatos, sandálias ou qualquer tipo de calçado, este é um local sagrado e de conexão, então, esteja preparado para isso. 

2.  Postura dentro do terreiro
Este local não acomoda, conversas paralelas, vícios, comércio, futilidades, brincadeiras, fofocas e qualquer que seja o rumo que desvirtue do objetivo da gira: o encontro com Deus e sua manifestação.

Acomode-se, silencie, desligue qualquer aparelho eletrônico, sinta os aromas, envolva-se com as cores e a atmosfera do ambiente.

3.  Defumação e Marafo
Antes de começar a celebração o dirigente irá defumar a casa. Esse rito se assemelha a defumação feita na igreja católica no momento da consagração da hóstia, o objeto usado (incensário) também é o mesmo. A defumação irá servir para diluir as energias ruins que os membros da casa, ou os próprios consulentes, podem ter trazido da rua junto consigo. Sendo assim, ela auxilia a descarregar o ambiente, deixando suas vibrações equilibradas e receptivas a energias de ordem positiva.

O marafo (pinga) que é jogado na frente da casa, tem aspecto semelhante e serve para fechar a casa contra espíritos mal intencionados. Seu significado também esta ligado a saudação a Exu.

4.   Cantos, toques e danças
A musicalidade é algo muito importante dentro do terreiro. Os mestres Ogãs tocam e cantam os pontos (músicas) que irão promover a energia vibratória da gira. Cada momento possui um ponto específico e os atabaques (instrumentos) são considerados sagrados. Veja mais em: Para cada momento da gira, um ponto a tocar.

É necessário sempre lembrar que a Umbanda tem suas diversas maneiras de ser, podendo variar sua estrutura de templo para templo.